Carta aberta para a Monja Coen
Querida Monja Coen ,
Meu nome é Angelo Mokutan, sou o quadrinista que apareceu no quarto episódio do Caminho Zen, na GNT.
Fiz esse desenho anexo para agradecer as palavras de sabedoria que você compartilhou conosco nessa mini-série.
Para mim, os ensinamentos sobre relacionamentos humanos e o amor foram muito belos e marcantes.
Como quadrinista, fiquei muito feliz que você mencionou que as histórias em quadrinhos japoneses não eram literatura inferior, abordando temas como a cultura e a história do Japão.
O título desse desenho é “Se você vê uma só pessoa nesse desenho, você conhece bem o Zen”. Vou explicar por que.
O tema dele é o “mushin”, normalmente traduzido como a “não-mente” (ausência da mente). Daisetz Suzuki (acredito que você conheça esse grande tradutor e mestre do Zen) disse que “não-mente” era uma tradução imprópria, já que existia mente neste estado.
Em troca, ele sugeriu “childlikeness” (ser como uma criança). Aquela criança que se esquece do tempo brincando, e que não tem medo de ser ela mesma.
Eu vi o exemplo disso em você, Monja Coen.
Então nesse desenho é você com a sua criança interior, ou seja, em “mushin”. Por isso há uma pessoa só.
Espero que goste.
mais uma vez obrigado, e até o próximo “encontro”,
Angelo Mokutan
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E você, como lida com a sua criança interior? Deixe seu comentário mais abaixo.
Até a próxima e fique Zen!
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